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domingo, 1 de agosto de 2010

Belas, traiçoeiras e mortais!!!!

As serpentes brasileiras, são responsáveis por milhares de acidentes por ano em todo território nacional. Como em pescarias é comum o encontro com esses répteis temidos pela maioria dos pescadores, resolvi postar essa matéria.
1. Bothrops – são as jararacas. Jararaca é um nome enganoso porque, tanto se refere a uma espécie, a Bothrops jararaca, como é o nome coletivo do gênero Bothrops. Compreende umas 20 espécies: B. jararaca, que é a jararaca propriamente dita, B. alternatus, que é a urutu ou cruzeira, B. atrox, também chamada de jararaca ou de combóia, B. bilineatus que é verde e vive nas árvores e, por isso, chamada de cobra-papagaio, a B. insularis, uma jararaca singular que só tem na Ilha Queimada, no litoral paulista, na altura da cidade de Santos. O veneno dessa jararaca é muito potente, pelo menos para pássaros dos quais essa cobra se alimenta quase que exclusivamente.

Se não fosse isto, o animal morreria de fome, pois, após a picada os pássaros voariam muito longe, fora da alcance da serpente. E assim há muitos outros ofídios do gênero Bothrops cujos representantes são encontráveis em todo território nacional.
As principais jararacas, encontran-se com maior frequencia em lugares úmidos, como beira de valetas, varjões, alagados, buracos de tatu, cupinzeiros, buracos em arvores e entulhos.
 Existem no Brasil 60 espécies de cobras venenosas, mas são as jararacas as responsáveis pelo maior número de ataques - cerca de 85% do total.

Crotalus – são as cascavéis, com seu guizo ou chocalho típico. A espécie é durissus, com numerosas subespécies, todas muito parecidas umas com as outras. Sua distribuição geográfica é mais restrita a áreas secas e arenosas das regiões sul, sudeste e centro do país. O maior número de acidentes por cascavel ocorre no Estado de São Paulo.
Lachesis – é a surucucu, o maior dos ofídios venenosos do país. A espécie encontrada com maior freqüência é a Lachesis muta muta, que pode alcançar 3 metros ou mais de comprimento. Na fronteira da Amazônia brasileira com outros países existem algumas outras subespécies. A particularidade mais chamativa da surucucu é a mudança da posição das escamas na ponta da cauda. Em vez de ficarem deitadas sobre o corpo, nesta região as escamas estão eriçadas. É uma serpente cujo habitat é a floresta tropical e, portanto, são mais comuns no norte do Brasil.

As cascavéis, com o característico chocalho na extremidade da cauda, e as surucucus, que atingem o comprimento máximo de 4,5 metros, causam pouco mais de 10% dos acidentes e preferem lugares secos e descampados, como pastagens, beiras de estradas, terrenos pedregosos e lugares com muito sol.


Elapidae  - São as corais e pertence o gênero Micrurus que é das serpentes corais venenosas. Temos várias espécies, corallinus, fisherii, frontalis, etc... todas com características marcantes: são ofídios pequenos, de 15 a 60 cm de comprimento, excepcionalmente 1 metro, tendo anéis de cor negra e vermelha, ou, ainda, branca e amarela, bem brilhantes e muito nítidos. A cabeça dessas cobras é pequena e estreita, quase da mesma largura que o corpo e não possui fosseta loreal. A boca também é pequena e as presas são do tipo proteróglifo, isto é, com sulcos e fixas na região anterior do osso maxilar. Estes detalhes são quase que irrelevantes considerando o colorido inconfundível da pele destes ofídios. Não há como não reconhecê-los. A única confusão possível é com a cobra-coral-falsa. Esta é de outra família, Aniliidae, e é uma serpente áglifa, sem presas. Tem anéis pretos e vermelhos mas menos nítidos que as corais verdadeiras.

Não procure distinguir as cobras corais verdadeiras das falsas!

Deixe este trabalho para especialistas e não mexa com essas serpentes porque são extremamente venenosas!
As cobras corais têm hábitos noturnos e subterrâneos. Ficam embaixo de folhas, de tocos podres ou da terra fofa. São encontráveis em todas as regiões do Brasil e responsáveis por pouco mais de 1% dos acidentes.

As Sucuris, também conhecidas como anaconda, não são venenosas, mas merecem respeito, são as maiores serpentes do mundo, podendo alcançar até 12 metros de comprimento, e causam ao menos 230 acidentes no brasil por ano. Com um corpo muito forte, geralmente quebra todos os ossos da sua vitima para ficar mais facil para engolir. Quando alimentada, pode ficar mais de 45 dias sem comer novamente, mas quando esta faminta, espreita a vitima com sagacidade e seu ataque dificilmente tem resultado negativo. Capaz de engolir um bovino médio, geralmente vive em lagoas e rios, onde encontra alimento com facilidade pois todos os animais precisam beber agua. Em campo aberto e seco  não é tão perigosa, mas dentro da agua é realmente fatal, pois quando ataca a vitima, geralmente já esta com o seu rabo preso em algum tronco ou pedra embaixo da agua e isso lhe da um apoio na hora do bote.




Dicas: De acordo com o instituto Butantan, as cobras e serpentes peçonhentas, geralmente dão o bote abaixo do joelho, então se voce está de botina ou coturno esta apenas 50% protegido.
Não coloque a mão em buracos, cupinzeiros, troncos ocos, e evite ficar em alagados ou perto de entulhos. Geralmente essas peçonhentas não atacam você a não ser que você pise nelas, ou mexa com elas, mas como sua camulflagem é muito boa, vale a regra do escoteiro aqui, Sempre Alerta!



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Um comentário:

  1. GOstei da reportagem e muito mais da dica do coturno no final.

    Fique sempre alerta.

    ;)

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